Ginecologia

A Ginecologia é uma especialidade da medicina dedicada aos cuidados do aparelho genital feminino. Esses cuidados se iniciam na puberdade e acompanham a mulher em todas as fases da vida.

A especialidade se dedica ao estudo da fisiologia e da patologia do corpo da mulher e de seu aparelho genital. Isso significa promover o autoconhecimento, ajudar a manter a saúde do corpo, e a prevenir e tratar doenças.

A primeira visita ao ginecologista deve ocorrer no início da puberdade, para orientações. Após o início da vida sexual, ao menos anualmente, a mulher deve passar em uma consulta ginecológica. E claro, você deve procurar o médico a qualquer momento que precisar ou apresentar algo de diferente com seu corpo e sua saúde!

É fundamental que você encontre um profissional com o qual você se identifique, sinta-se à vontade e confie!

PTGI – Patologia do Trato Genital Inferior

O sistema genital feminino consiste no trato genital inferior (vulva e vagina) e no trato genital superior (útero, tubas uterinas (trompas de Falópio) e ovários). O útero é dividido em duas partes: o corpo do útero e a cérvice (colo do útero).

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Papillomavirus humano (HPV) é a infecção sexualmente transmissível mais comum, atingindo 11,7% da população mundial. O vírus HPV é a principal causa do câncer cervical, além de verrugas genitais, câncer de pênis e de orofaringe. O câncer de colo de útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.

Com o avanço das técnicas diagnósticas, a investigação e o tratamento das afecções do trato genital inferior (PGTI) se tornaram mais efetivos, proporcionando redução das complicações decorrentes dessa condição.

O diagnóstico de PTGI é feito com base nos resultados dos exames solicitados. Ao serem identificadas alterações no Papanicolau, deve-se realizar a colposcopia – exame de alta sensibilidade para identificação de anormalidades na região investigada.

O diagnóstico precoce melhora o prognóstico. O tratamento pode ser menos complexo e a cura, definitiva.